 Qual  o lugar de Deus em sua vida quando você lê o jornal, conversa ao  telefone, assiste à TV, lê uma revista, vai ao teatro ou a uma aula na  faculdade? Deus é a realidade mais importante do universo. Mas Ele é  quase completamente ignorado. E, se Deus não é ignorado, Ele é,  provavelmente, menosprezado e não reverenciado. Apesar disso, Deus é o  fator mais vital em todos os assuntos que dizem respeito à qualquer  nação. Sem Deus, não haveria qualquer nação. No entanto, Ele é ignorado  pelos líderes de nossa cultura, em quase tudo o que eles fazem. O  menosprezo para com Deus é o pior dos males no Ocidente hoje. Isto é  como se uma formiga em seu formigueiro  desacreditasse da terra.
Qual  o lugar de Deus em sua vida quando você lê o jornal, conversa ao  telefone, assiste à TV, lê uma revista, vai ao teatro ou a uma aula na  faculdade? Deus é a realidade mais importante do universo. Mas Ele é  quase completamente ignorado. E, se Deus não é ignorado, Ele é,  provavelmente, menosprezado e não reverenciado. Apesar disso, Deus é o  fator mais vital em todos os assuntos que dizem respeito à qualquer  nação. Sem Deus, não haveria qualquer nação. No entanto, Ele é ignorado  pelos líderes de nossa cultura, em quase tudo o que eles fazem. O  menosprezo para com Deus é o pior dos males no Ocidente hoje. Isto é  como se uma formiga em seu formigueiro  desacreditasse da terra.Se  a igreja deve reafirmar o legítimo lugar de Deus na alma do homem e  no  centro de toda a vida, precisamos ter uma visão mais nítida do que Ele  faz e  de quem Ele é. Uma das razões por que damos um testemunho mínimo  sobre a realidade de Deus é que o nosso entendimento da  realidade dEle também é mínimo. Em nome do impacto imediato e relevante,  diminuímos a própria grandeza que Lhe traria glória. Sem isto, não  reafirmaremos, com ousadia e amabilidade, o legítimo lugar de Deus em  todos os aspectos da vida
Carecemos  de uma portentosa visão do grande Deus, que está plenamente  comprometido em demonstrar, com prazer, sua grandeza por fazer-nos o  bem. Ou seja, precisamos ver a majestade de Deus e conhecer o seu  esplendor jorrando sobre nós, com exuberante onipotência. Não basta  crermos que Deus é infinito, poderoso e terrível — e isso é realmente  verdadeiro. Temos de experimentar esta magnificência como a demonstração  do zelo irresistível de Deus em deleitar suas criaturas, por revelar a  Si mesmo a elas.
Precisamos  ter a mesma visão que Jonathan Edwards tinha aos vinte anos de idade,  quando pregou um sermão intitulado “Nada do que há na Terra pode  representar as glórias do céu”. Edwards se deleitou tanto no Deus deste  sermão, que pregou esta mensagem em, pelo menos, seis cidades fora de  sua comunidade, em Bolton. A doutrina do sermão continha palavras como  estas: “Os santos estão destinados a uma felicidade inconcebível e  indizível”. Edwards discerniu isso com base no propósito de Deus em  glorificar a Si mesmo na criação do mundo e com base na convicção de  “que esta glória de Deus [consiste] no ato de a criatura admirar,  regozijar-se e exultar na manifestação da beleza e da excelência divina.  Pois Deus não recebe glória daqueles que contemplam a sua glória e não  se deleitam nela. A essência do glorificar a Deus consiste em que a  criatura se regozije na manifestação da beleza de Deus, que é o gozo e a  felicidade sobre os quais falamos” (The Works of Jona-than Edwards,  v. 14, Kenneth Minkema [Ed.] — New Haven, Yale University Press, 1997,  p. 144). Em outras palavras, a certeza e a grandeza da felicidade do  povo de Deus é tão certa quanto o zelo dEle por sua própria glória
Esta  é a visão de que necessitamos. Faremos bem ao meditar em alguns  versículos que refletem a maravilha da exuberante onipotência de Deus em  fazer o bem àqueles que esperam nEle.
•  O SENHOR, teu Deus, está no meio de ti, poderoso para salvar-te; ele se  deleitará em ti com alegria; renovar-te-á no seu amor, regozijar-se-á  em ti com júbilo. Os que estão entristecidos por se acharem afastados  das festas solenes, eu os congregarei, estes que são de ti e sobre os  quais pesam opróbrios (Sofonias 3. 17, 18).
•  Farei com eles aliança eterna, segundo a qual não deixarei de lhes  fazer o bem; e porei o meu temor no seu coração, para que nunca se  apartem de mim. Alegrar-me-ei por causa deles e lhes farei bem… de todo o  meu coração e de toda a minha alma (Jeremias 32.40, 41).
•  Porque, quanto ao SENHOR, seus olhos passam por toda a terra, para  mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dele (2  Crônicas 16.9).
• O SENHOR tornará a exultar em ti, para te fazer bem (Deuteronômio 30.9).
• Porque o SENHOR se agrada do seu povo e de salvação adorna os humildes (Salmos 149.4).
•  Não faz caso da força do cavalo, nem se compraz nos músculos do  guerreiro. Agrada-se o SENHOR dos que o temem e dos que esperam na sua  misericórdia (Salmos 147.10, 11).
• Glorificado seja o SENHOR, que se compraz na prosperidade do seu servo! (Salmos 35.27).
•  E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo  Jesus, cada uma de vossas necessidades (Filipenses 4.19).
• Para mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus (Efésios 2.7).
•  Nunca mais te chamarão Desamparada, nem a tua terra se denominará  jamais Desolada; mas chamar-te-ão Minha-Delícia; e à tua terra,  Desposada; porque o SENHOR se delicia em ti; e a tua terra se desposará.  Porque, como o jovem desposa a donzela, assim teus filhos te desposarão  a ti; como o noivo se alegra da noiva, assim de ti se alegrará o teu  Deus (Isaías 62.4, 5).
A  exuberante onipotência de Deus em fazer-nos o bem é uma das descobertas  mais vivificantes que o ser humano pode fazer. Oh! Que creiamos nisso, e  o experimentemos, e recordemos sempre até que se torne parte de nossa  natureza o sentir a verdade de que “os santos estão destinados a uma  felicidade inconcebível e indizível”! A confiança permanente nesta  verdade transformaria nossas atitudes e nos manteria firmes em meio a  intensa adversidade.
Devocional extraído do livro Provai e Vede, de John Piper.